métricos rituais: alguns deles correspondem concretamente a determinado atributo divino e outros são a manifestação de certa forma de encantamento (mantra).
A sua antiguidade remonta pelo menos ao século VIII a.C. e são usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação (sobretudo no Tibete e no budismo japonês).
Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas tibetanas, nos rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos.
No budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade. Geralmente, as mandalas são pintadas como thangkas e representadas em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Quando a mandala é feita com areia, logo após algumas cerimônias, a areia é jogada em um rio, para que as bênçãos se espalhem.
Carl Jung descreve as mandalas como quadros representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização.
Muitas pessoas fazem tatuagens de mandalas, sendo que diferentes mandalas têm diferentes padrões visuais que despertam sensações diferentes.
sados, que são colocados no desenho de forma sutil, só percebidos por quem souber fazer a leitura do que está sendo sinalizado.
Esta leitura se faz por meio do traço, da forma, das cores, dos símbolos e de vários outros aspectos que aparecem quando se desenha uma mandala pessoal. Qualquer pessoa pode se conhecer e se trabalhar com mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho. A pessoa pode fazê-lo confeccionando e colorindo mandalas, ou, ainda, meditando com elas. A mandala irá colocar, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontra fora de lugar, Jung diz que “A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.” No aspecto energético, a mandala ativa, energiza e irradia, podendo harmonizar ambientes físico ou pessoal carregados negativamente, ou aura de sofrimento e tristeza. Ainda energeticamente, a mandala pode levar a pessoa a contatos com dimensões supraconscientes e ao encontro de um caminho espiritual. Neste sentido, a mandala foi, e ainda é, muito utilizada para a meditação e para o desenvolvimento e a ampliação da consciência. No budismo tibetano os monges fazem-na de areia para depois serem ofertadas às divindades.
É importante saber que para qualquer finalidade que se queira alcançar trabalhando com mandalas tem de se desenvolver a perseverança, a persistência e a força de vontade. Trabalhar com mandalas é uma forma carinhosa de abrir o coração para a criatividade, a intuição e o amor.
isto como um meio hipnótico, deixando o hemisfério criativo da nossa mente correr um pouco mais livre, enquanto a nossa mente analítica tem um pequeno descanso.
A mandala como uma forma de meditação tem como objetivo de indução à uma boa concentração do tipo que reside dentro de cada um de nós, porém não conseguimos em alguns momentos focar.
Antes de meditar, é preciso primeiro definir uma intenção. Normalmente, nós selecionamos uma mandala que apela para nossa necessidade. É bom saber o significado da mandala que você escolheu vai auxiliar na sua dificuldade momentânea.
Por exemplo, focalizando o que diz respeito ao significado da mandala, o sentido desta mentalização terá base em nossa vida em relação à esta viagem ASTRAL. Então, defina sua mandala de acordo com a particularidade de seus problemas, assim a intenção ajudará a compreender o caminho a ser orientado.
Uma vez que definimos a nossa intenção, pode começar a concentrar-se na mandala. Vamos ter os olhos na beleza dos desenhos, permitindo a sua mente vagar como ele irá.
Se sua mente começa a trepidar (com as obrigações do dia), basta trazer de volta sua atenção para a beleza das mandalas. Simplesmente focar novamente na mandala, nadar nela, deixe-a absorver toda a sua atenção. Você começará a sentir-se leve, intuitivo e pensamentos podem surgir.
Relaxe e flutue com os pensamentos e sentimentos que vêm para você. Se você começar a sentir-se perdido, basta concentrar sua atenção sobre a mandala. Cada observador tem diferentes experiências. No entanto, o consenso geral é que a meditação com a mandala deixe o observador descontraído, e ele/ela venha a acabar com uma resolução ou clareza quanto à intenção que foi definido antes da meditação.
Aqui temos alguns exemplos de mandalas. Escolha a que irá ajudar você a harmonizar sua vida.
Namastê!
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