terça-feira, 3 de novembro de 2015

A Espiral Sagrada: Labirintos e a Jornada entre o Vazio


“A chave da desorientação é achar o seu centro. A chave do labirinto é achar o seu centro”
O antigo símbolo do labirinto, sendo tanto uma espiral como um círculo envolvido em um, há muito tempo representa o todo unificado – por tanto, também o vazio (ying yang). Lembra a rede neural do cérebro humano como um mapa, o labirinto não é um quebra-cabeças a ser decifrado, mas sim, o começo e o fim, o todo em Um. Labirintos representam nossas jornadas espirituais, aparentemente confuso quando visto de cima ou de um lugar analítico, tecido com o amor, sabedoria e consciência profunda que ecoa de volta para nós os nossos eu’s antigos e .a unidade civilizada.





O Labirinto de Creta
O clássico labirinto de Creta guarda os sete caminhos para o seu apogeu e são as passagens em que Theseus pisou na sua caçada pela carne do Minotauro. Datando mais de 4 mil anos, esse labirinto decorado com as moedas de Creta e da Grécia antiga nos dias de hoje representa a confrontação que devemos ter com nossas sombras. O monstro que lá dentro permanece possui talentos para nos destruir e está a espreita em torno dos cantos de nossas vidas. Tendo matado o monstro e pondo fim à matança sem sentido ou sofrimento dos outros aspectos de nós mesmos, o desafio final e talvez mais difíceis era encontrar o nosso caminho para fora do labirinto vivo, espelhando crenças similares da noite escura da alma.
A significância dos sete caminhos é remetida por 7 ser o número da transformação, dos chackras que devemos alinhar para alcançar a transcendência e também é o ciclo de números de anos em que o indivíduo volta a renascer em suas atitudes e hábitos. O labirinto, embora tendo-nos em todas as direções, finalmente, leva ao centro e assim, apesar de parecer cruel e impiedoso, coloca uma forte ênfase na orientação espiritual, ou a orientação disponível para nós de nossos eu’s mais elevados.

Os 3 Estágios do Labirinto
Os três estágios do labirinto se une aos três estágios de Purgação, Iluminação e União. Como a Divina Trindade, o indivíduo percebe ou aprende a lição da humildade (O Filho) no limiar para o Labirinto, anunciando novos começos;  no centro se cumprem os estágios de iluminação e clareza (o espírito santo / divino feminino), em seguida, na saída alcança-se o objetivo final da União, (o pai / mãe / equilíbrio de sexos) onde se integram os seus conhecimentos e tornar-se inteiro. Ao entrar no labirinto, o que eles dão ou liberaram são os velhos hábitos e pensamentos antiquados e na saída recebem, assumindo novas perspectivas que permitirá uma maior sabedoria e responsabilidade.

A Unidade e o Castelo Barbury 
O Labirinto Unido em Portland é um labirinto moderno similar ao símbolo do Ying Yang da filosofia chinesa que foi criado para representação da união de duas entidades ou energias. Como antes já mencionado, a União Labirintica honra a Geometria Sagrada e o Elemento Transformador, tecendo na beleza de um labirinto formado naturalmente semelhantes aos que foram encontrados em círculos da colheita, como no castelo de Barbury em Wiltshire.
images-1Uma das formações circulares mais famosas já encontradas no Castelo Barbury em 1991, que se parece muito com a Santíssima Trindade; três círculos (incluindo o raio de ouro da Espiral de Fibonacci, que muitos acreditam ser a representação do sagrado feminino e a mensagem de que devemos/estamos entrando na nova era) em torno do centro e uma espiral fortemente definida. Acredita-se que essa marcação é um lembrete do aspecto feminino dentro do triângulo, que remete ao equilíbrio e integração dessas duas energias.

Os Labirintos Chartes
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“O Labirinto representa ambas jornadas ao nosso próprio centro e sua volta ao mundo.. ao mesmo tempo que atua como metáfora para o trajeto que nós andamos ao longo de nossas vidas.”
Os onze caminhos do Labirinto Medieval se tornou popular e celebrado na arquitetura como na Catedral de Chartes na França, onde está impresso o labirinto em seu piso, servindo como um pavimento para os pecados se esvaírem, seja por peregrinação ou arrependimento. Como todos os outros labirintos, a espiral representa a jornada que nos aproxima a Deus ou ao nosso Eu elevado. O desing da rosa no coração do labirinto é outro simbolismo, o da flor sendo o centro da iluminação, onde encontramos nosso verdadeiro eu e também a ausência do self.  Para desbravar um labirinto, deve-se considerar como uma meditação andando. Cada passo com consciência e atenção para com as mudanças de peso dentro do corpo. O Labirinto Chartes é tanto uma flor no centro como em seu entorno por inteiro; quatro segmentos criam a peça inteira e olhando de cima sua aparência é como as quatro pétalas de uma flor. Existe um de forma similar na Catedral Grega em São Francisco.

O Labirinto Perdido do Egito
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Bem como suas propriedades curativas e habilidade de lançar o andarilho diretamente sobre o caminho espiritual que sempre acaba por conduzir a seus centros, muitos acreditam que Labirintos contém a sabedoria de sua Era.
O Labirinto perdido do Egito foi localizado perto da Cidade de Crocodilos como descrito por Heródoto, que escreveu no Livro II de suas Histórias que o local era muito mais que um palácio que abrigava segredos antigos do mundo exterior:
“Ele tem doze quadras cobertas – seis em uma linha de frente norte, seis sul – os portões da frente formam uma faixa exatamente em frente às portas do outro. No interior, o edifício é de dois andares e contém três mil quartos, dos quais metade são subterrâneo, e a outra metade acima deles. Fui levado pelos quartos no andar superior, por isso que eu vou falar sobre da minha própria observação, mas os subterrâneos posso falar de somente de relatório, porque os egípcios responsáveis recusaram-se a deixar-me vê-los, pois eles contém os túmulos dos reis que construíram o labirinto, e também os túmulos dos crocodilos sagrados. Os quartos superiores que eu realmente pude ver, quando me deparei pensei em como era difícil acreditar que eles são obra de homens; as passagens desconcertantes e intrincadas de sala em sala e de corte em corte eram uma maravilha sem fim para mim, quando passamos de um pátio em quartos, desde quartos em galerias, de galerias em mais salas e daí para ainda mais pátios. O teto de cada câmara, pátio, e galeria é, como as paredes, de pedra. As paredes são cobertas com figuras esculpidas, e cada quadra é primorosamente construída em mármore branco e cercado por uma colunata”. 
O labirinto que foi descoberto em 2008, não eram as fundações, como previamente sugerido por Flinders Petrie um egiptólogo ávido em 1889, mas sim, o telhado. A Expedição Mataha digitalizou partes e descobriu câmaras complexas e paredes espessas, mergulhando profundamente no solo. Porém, sua fábula sempre existiu.

Labirintos modernos e antigos continuaram a ser gentis lembretes do aspecto amoroso de nossos caminhos espirituais e que encontraremos sempre o centro, não importa o quão difícil possa parecer desafios. Labirintos continuaram a ser maravilhas naturais modestas e de proezas arquitetônicas de tirar o fôlego; dando e recebendo, em igual medida, encorajando-nos a tornar conscientes nosso tempo.

Perca-se e ache-se dentro do seu próprio labirinto! Obrigado :)

Fontes: Fractal Enlig. + Lilian Laisheley 
Tradução: NM

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